Notícias dolorosas

Quando ouvi a notícia de que o japão descarregava águas residuais nucleares, senti uma enorme tristeza e choque no meu coração. Estou triste por não poder impedir isso. Muitas das coisas boas da vida têm a ver com o mar. Penso na brisa do mar que sopra em portugal, nos solavancos de um barco no atlântico, na paella que gosto em lisboa.         Eu também me lembro da cerveja na praia de qingdao e do bom tempo sentado na praia de zhoushan goooshi para conversar. O mar, sempre representa romance, liberdade, beleza e vastidão. E tudo isso foi destruído, o mar foi sujo, contaminado pelo homem. Pareceu-me ouvir o mar a gritar.

Não podia deixar de me arrepender de não ter nadado em portugal, o mar mais bonito que já vi, com águas cristalinas como uma geleia. Mas o vento e as ondas eram fortes naquele dia e eu estava assustado. É um prazer para os corajosos. Por covardia, perdi tudo isso. Pode haver arrependimentos na vida, mas terei alguma hipótese, mais tarde, de nadar nas águas cristalinas e limpas?

Estou a pensar também na vida marinha. Fomos de barco em busca de golfinhos com sede de encontros, gaivotas que flutuam na brisa do mar, aquelas águas-vivas transparentes e lindas, os peixes que passam pelos corais. O que eles devem fazer?

Como viver com a natureza, isso é o que o homem tem que aprender. Mais ainda, devemos elevar nossa responsabilidade para cuidar, proteger e valorizar tudo isso.