A Vida na Universidade de Aveiro

Já passaram seis meses desde que cheguei à Universidade de Aveiro e tenho quatro meses para ir antes de regressar a casa. No início, não estava habituado a viver no estrangeiro, desde a barreira linguística à atitude para com a vida, desde a estrutura alimentar à forma de pagamento, tudo em Aveiro fazia-me sentir curioso e desconfortável. Mas à medida que me fui familiarizando com a forma de comunicação aqui, comecei gradualmente a descobrir a beleza da Universidade de Aveiro.

Vivi num dormitório longe das salas de aula, e pude encontrar muitas vistas bonitas pelo caminho: a água cintilante sob o sol, as canas quase tão altas como uma pessoa, os pombos a andar pelo campus por todo o lado, e as margaridas brancas a florir na relva verde quando chega a Primavera ...... Cada vista fala da beleza da Universidade de Aveiro.

Mas o que mais me impressionou foram as pessoas da Universidade de Aveiro, tanto professores como estudantes. Como disse anteriormente, o meu dormitório estava longe dos edifícios académicos, pelo que também podia ver pessoas a entrar e a sair. Todas as manhãs, quando estava quase a caminhar para o departamento de línguas e cultura, encontrava-me com um tipo numa bicicleta com auscultadores. Ele irradiava uma felicidade visível e parecia estar a desfrutar da vida aqui. No momento em que ele passou por mim, pude sentir a liberdade e o optimismo que ele transmitia, como se nada o pudesse deter. O mesmo se pode dizer dos nossos professores, que parecem ter uma quantidade inesgotável de energia todos os dias, têm sempre um tema interessante e conseguem sempre dar vida à sala de aula.

Em geral, a vida em Aveiro era interessante e memorável, quer fosse o sol que o aqueceu quando brilhou sobre si ou o sol da noite que viu cada vez que olhou pela janela à noite. Penso que isto é algo de que vou sentir falta quando regressar a casa.